sexta-feira, 15 de maio de 2015

"DIREITOS À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO HUMANO NA ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA FOI O TEMA DO 9º ENCONTRO DO CICLO II DO PNFEM - TURMA CEJAP"

Resultado de imagem para pacto nacional  do ensino médioDentro de uma perspectiva tradicional de educação, que vem permeando a maioria das instituições escolares, o professor ocupa o centro do processo de ensino, uma vez que é o responsável por selecionar os conteúdos a serem transmitidos, planejar o trabalho pedagógico tendo em vista a transmissão de conteúdos acumulados pela humanidade. Aos estudantes, que ocupam uma posição secundária e passiva, cabe executar prescrições inerentes ao processo escolar. É muito comum os alunos serem punidos pelo professor por não se adequarem aos padrões presentes nessa concepção; dentro dessa visão, o estudante ideal é aquele que não conversa, que demonstra interesse e faz tudo o que o professor ordena.

De acordo com Rego (2012), esse paradigma permite que a simples memorização de um conjunto de conteúdos desarticulados seja confundida com aprendizagem. A falta de relação dos conteúdos com o cotidiano do aluno e sua realidade social é um dos fatores que favorece a memorização mecânica de conceitos, que acaba por servir apenas para que o estudante execute uma avaliação de maneira satisfatória, de modo que não seja penalizado com notas baixas.

Nesse sentido, as DCNEM partem de uma concepção em que se muda o foco do processo educativo, colocando o estudante como sujeito central neste processo. Esta nova forma de organização requer uma “reinvenção” da escola, no sentido de promover mudanças que possam contribuir para garantir uma formação humana integral aos nossos jovens. Significa que precisamos repensar nossas práticas, a fim de promover um trabalho que, de fato, proporcione aos estudantes acesso aos conhecimentos, saberes, vivências e experiências escolares de cada componente curricular de maneira integrada, garantindo assim o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento humano inerente a cada sujeito.

Desse modo, precisamos estimular os estudantes a refletir, estabelecer relações entre os conhecimentos, a perceber que a ciência está em qualquer lugar, em qualquer fenômeno, seja ele natural ou social. Para isso, precisamos deixar para trás algumas convicções que foram postas em nossa formação escolar e acadêmica, pois os tempos são outros, a demanda é outra, o mundo mudou. Precisamos transformar nossa prática se quisermos atuar como protagonista no sentido de contribuir para uma mudança em termos de qualidade da educação dos nossos jovens.

Confira as fotos!




Fonte: PACTO Nacional - Formação de Professores do Ensino Médio
Etapa II - Cad. 03 / Aula 02.


"CEJAP - Dedicação, responsabilidade e compromisso!"

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