A escola e seus educadores têm o desafio de compreender o “ser jovem” no
contexto das transformações sociais contemporâneas e da multiplicidade
de caminhos existentes para a vivência do tempo de juventude. Há muitos
modos de vivê-la e as nossas representações sobre os jovens interferem
em nossos relacionamentos com eles e elas.
Com esse olhar que busca compreender as transformações que as
tecnologias produzem nas subjetividades e nos processos educativos,
podemos tentar enxergar que as possibilidades que a cibercultura e, em
especial, as redes sociais de internet oferecem são ambíguas, mas também
potencialmente educativas.
As possíveis repercussões das práticas
midiáticas na vida e no cotidiano dos jovens vão depender, e muito, do
acesso que a juventude brasileira como um todo tem e terá a recursos
materiais e simbólicos.
Os jovens são desafiados a fazer uso seguro e
crítico das novas tecnologias na perspectiva de dominar os instrumentos
do conhecimento e não ser dominados por elas. E, sem dúvidas, nós,
professores e professoras, podemos ser mediadores importantes neste
processo, desde que também nos preparemos para compreender e participar
da produção dessas novas arenas educacionais que se apresentadas no
cenário da cibercultura e das novas tecnologias de informação e
comunicação.
Afinal, a “juventude nunca acaba” e isso porque nela se está jogando e afirmando
os traços profundos da personalidade que nos acompanharão por toda uma
vida. (MELUCCI, 2001, 2004).
8º Momento Formativo
"CEJAP - Dedicação, reponsabilidade e compromisso!"
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